Uma canção sobre amor, ah o amor...

Uma canção sobre amor

Ah o amor...

Viva o Brasil, sil, sil!!!!

Nesta manhã, por meio do meu amigo Ronaldo Oliveira,  fui surpreendido com a notícia de que o Brasil superou o Reino Unido e se tornou a 6a. maior economia do mundo. Essa notícia foi divulgada pelos próprios anglo-saxões que confirmaram a projeção em seu Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês). A confirmação também foi divulgada em jornais como The Guardian e Daily Mail.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2011/12/26/brasil-supera-reino-unido-e-se-torna-6-maior-economia-diz-entidade.jhtm

Alguns mais ufanistas bradam aos quatro ventos: "Esqueça a União Europeia... aqui é onde o futuro realmente está".

Eu que vivi minha infância vendo meu pai estocando comida, por causa da inflação dos anos 80, pra não ter seu salário corroído de um dia para o outro, que também vi o dinheiro do povo sendo roubado pela turma do Collor e vi a miséria do começo dos anos 90, nunca achei que viveria para ler uma notícia como essa e como tantas outras que merecem destaque neste humilde post. 

• O Brasil paga a divida externa,
• O Brasil empresta dinheiro ao FMI e outros países, 
• O Brasil lidera missão de paz no Haiti, 
• O Brasil não se abala com a crise econômica mundial,
• O Brasil corta impostos para incentivar consumo de eletro domésticos e carros, 
• Há emprego sobrando no país, 
• O Brasil sediará a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, 
• O Brasil é exemplo no combate a AIDS, 
• O Brasil tem a medicina de referência mundial, 
• O Brasil cria 19 milionários por dia, 
• O futuro chegou ao Brasil!!!! Viva o Brasiiiil, sil, sil!!!! \o/

O país que só pensava em futebol, carnaval e samba entrou nos trilhos? Hummm! Será?

Como diz uma banda do cenário punk brasileiro: "Somos gigantes pela própria natureza, um presente de Deus, um povo alegre e sensual...".

E as outras notícias? Aquelas que realmente importam e que mudam a história de um país?

Não me deixo enganar por notícias como esta que nos colocam em 6o. lugar no ranking das economias mais fortes quando o caráter de nossos políticos nos colocam no topo da esperteza mundial. Não me iludo com a força de nossa economia quando isso tudo não se traduz em educação, distribuição de renda justa, mais hospitais e segurança, ou seja, mudança significativa na vida de cada cidadão. A revista Veja publicou na semana passada como matéria de capa o segredo do crescimento da China: Educação.

Você deve estar pensando: "quanto pessimismo". 

Não! Não é pessimismo, só não posso me iludir com uma notícia que pouco influencia na minha vida e na de tantos brasileiros. Não posso me conformar quando ainda leio notícias sobre exploração infantil, desmatamento descontrolado em nome do progresso, aumentos abusivos de salários de nossos nobres deputados, senadores e magistrados, enquanto nossos aposentados, que ajudaram a construir essa 6a. economia  imploram por aumento em seus míseros salários, sem falar nos impostos abusivos, na justiça lenta, nas pessoas morrendo nos corredores dos hospitais de cidades sem infra-estrutura nenhuma para existirem e, somado a tudo isso, há a falta de educação das pessoas, a transformação do caráter do brasileiro, que por anos a fio vem se moldando ao estilo "cada um por si". Sobre isto não culpo o brasileiro ser desse jeito, pois desde a vinda da corte portuguesa as terras onde se plantando tudo dá, até político sem-vergonha, o povo tupiniquim tem que se virar para sobreviver enquanto assistem seus governantes espertalhões enriquecerem ilicitamente com o seu próprio dinheiro.

Infelizmente o povo ainda não percebeu a força que tem. A máxima "cada povo tem o governante que merece" vale.

Assistimos, quase que encantados, a mobilização dos povos de outras nações cobrando seus governantes por austeridade, por mudanças significativas e que mudem o rumo das coisas, mas não conseguimos sair da nossa letargia, do nosso conforto, egoísmo e conformismo.

Falando de conformismo e para finalizar, até porque já escrevi demais, o verso da música do cenário punk, citado anteriormente, ainda continua: "...conformismo e resistência, progresso é a nossa penitência ohhhhhh! eh! oh!."

Putz! Falei!

Eu sou a igreja!

                                                                  Foto de Anderson Araujo - Cuzco - Peru - 12.10.2011

Como posso continuar?
Como posso dar as costas ao necessitado?
Como posso afirmar ignorância?
Como posso temer por minha própria sobrevivência?
Como não unir as mãos com meu irmão ou minha irmã?
Há muito a fazer.
Os detalhes insignificantes não importam mais.
O tempo está se esgotando.
O barco está para partir.

Se não fizermos algo, nossa geração talvez perca o maior chamado que já aconteceu.

É responsabilidade da igreja levantar-se e assumir seu papel de imagem visível de Cristo para nosso mundo. Não o edifício de tijolos vermelhos, com vitrais, com uma cruz de cimento no topo, mas sim, as pessoas. Homens, mulheres, crianças, cidadãos do céu que Deus chamou.

Eu sou a igreja!

(Church - Hillsong London - Hail to the King)

Natal

Ahaaaa!

Acharam realmente que eu falaria algo sobre o Natal?

Não vira, né? Muito clichê. Muito óbvio.

Veja bem, eu acho o Natal a época mais legal do ano.

É mais legal que meu aniversário.

Maaaaaaaaaaaas pra não dizer que não falei das flores:

Feliz Natal!

Semana que vem tem coisas para o Ano Novo.

Aguardem.

Fui.

Cronofobia

Dizem que o que passou vai voltar um dia.

O mundo está girando mais rapido mas é só em uma direção.

Alguem me ajude a entender

Métodos criogênicos sao intratáveis,

e os polímeros do colágeno nao são tão terríveis,

mas ainda nao conseguem prevenir

o adeus inevitável.

Isso é simples cronofobia.

Greg Graffin

Ao próximo sem julgamento de valores

Escrever, as vezes, é algo difícil. Acho que escrever quando você tem muita coisa para dizer é mais difícil do que quando você não tem nada para dizer.

Organizar as ideias, os pensamentos e sentimentos, tentando colocar razão nas palavras, quando você está envolvido com tanta emoção! Foi com este turbilhão de emoções que comecei e recomecei este post uma dezena de vezes.

O presídido do Butantã é um lugar especial! #fato

Em meio as lembranças, experiências e histórias que vivemos neste ano nas visitas aquele lugar, a única coisa em que consigo pensar são naquelas meninas, senhoras e mulheres. Cada vida uma história, cada história de vida uma tragédia. Sorrisos, cantos, alegria. Essas coisas não combinam com aquele lugar, mas estão ali juntas e misturadas como uma receita para amenizar a cruel realidade.

A cada final de música, palmas. Palmas para nós? Palmas para os cantores? Para algumas delas sim, mas para mim e para tantas outras, não. Palmas para a mensagem de esperança! Esperança? Sim, pois mesmo com tantas histórias tristes, tragédias, justiças, injustiças, carência e sofrimento há lugar para esperança. Acho que todas são vítimas de um sistema, de uma formação, de um contexto familiar, de uma estrutura, na verdade, todos nós somos vítimas disso tudo.

A hora de ir embora é cruel. Fico tentando, em vão, imaginar como serão os momentos que se seguem quando tudo acaba, vamos embora e elas ficam. Seus olhares fitados em minhas costas  passando pelas grades, pelos portões e, ao invés da alegria, o que se vê são as costas de quem se distancia e desaparece no fechar do portão, o que se ouve é o bater da grade e o fechar do cadeado. A vida continua para mim mas para elas a única coisa que continua é o pagar de seus pecados.

Em meio a um cenário enlouquecedor, abunda esperança por dias melhores. Este é o meu paradoxo. Este é o mundo que eu analiso. A loucura e a esperança andam juntas naquele lugar.

Sobre as palmas? Elas ainda ecoam nas minhas lembranças, mas as palmas devem ir para as sobreviventes, para as vencedoras, para as que estão se redimindo, não para mim.

As palmas são para o Autor da vida, o dono de tudo isso que tenho vivido.

O que preenche a vida é fazer os outros felizes. #fato

Até a próxima!

#OsZés

                                                Foto de Anderson Araujo 22/06/2011, Pacaembú Santos 2x1 Peñarol

"...as vitórias são importantes, os trofeus são importantes, o estádio é importante, os presidentes

são importantes, os títulos são importantes, importante são os grandes jogadores, mas tudo isso

é menos importante do que os Zés.

Os Zés são os anonimos torcedores que sentam nas arquibancadas de todo o mundo para ver o seu time, são aqueles que comem porcarias e sonham com dribles e gols.

Os Zés gostam de falar alto e de gritar, seja para xingar o juíz, pra lamentar ou para comemorar. São pessoas que transformam o time de futebol em parte de sua vida, o motivo de suas alegrias e tristezas.

Os Zés gostam de rir e de chorar. Foram os zés que juntaram suas economias para comprar o terreno da Vila Belmiro, foram os Zés que plantaram a grama nas noites de lua cheia para que ela crescesse mais rápido.

Os times de futebol só existem por causa dos Zés, eles são feitos para os Zés e pelos Zés; sem eles os estádios ficam vazios, mudos, frios, sem eles nenhum clube nasce e todos morrem.

Um time pode ter os maiores jogadores do mundo, pode ter a mais bela história de todos os tempos, mas sem os Zés ele não passaria de uma estátua fria, de uma miragem, de vento.

Mais importante que os mais importantes são os Zés e eles podem ter qualquer nome, podem ser Raimundos, Joaquins, Marias, Arnaldos, Manueis, Danieis, Anas, Carlos, Marcos, Fernandos...ou até mesmo e principalmente, Zés!"

Trecho do livro: Santos, um time dos céus de José Roberto Torero

O que é importante?

No final de uma corrida, conversando rapidamente com uma amiga, falavamos sobre a subjetividade do que é importante. Falavamos sobre futebol, a eterna discussão entre homem e mulher, mas o ponto não é a importancia do futebol, mas a subjetividade da importancia das coisas. Por exemplo este meu simplório blog. Ele é importante? Talvez tenha algo importante para alguns, para outros não, mas para mim ele é simplesmente importante. Como todo texto é autobiográfico é claro que o que eu escrevo aqui é importante para mim. Há coisas que vemos ou lemos que sentenciamos com um "uaaaauh!", mas há outras que você poderá dizer: "que bobeira". Talvez esse meu texto seja uma destas minhas bobeiras, mas se o importante é subjetivo por que as bobeiras também não seriam?

Quieto ou Silencioso?

Quieto significa em paz.

Tranquilidade.

Estar quieto é baixar o botão do volume da vida.

O silêncio é pressionar o botão para desligar.

Desligar tudo.

O silêncio de alguns é o silêncio auto-imposto daqueles que têm convicções,

daqueles que protestam, que tentam defender a sua causa recusando-se a falar.

Era o silêncio de quem se escondeu no escuro,

dobrou todas as bordas e as prendeu, bem enfiadas nos cantos,

como se faz com um lençol.

Khaled Hosseini - O caçador de pipas

Abraham Lincoln

Daniel Day Lewis como Abraham Lincoln para novo filme de Steven Spilberg

Lincoln, cinebiografia de Abraham Lincoln dirigida por Steven Spielberg, começa a ser filmada apenas em janeiro, mas o protagonista Daniel Day-Lewis já está com a barba no ponto para viver o décimo-sexto presidente dos EUA.

O ator foi fotografado jantando no restaurante Arcadia, em Richmond, na Virginia. Famoso por mergulhar intensamente na preparação de seus personagens, o ator estaria falando com o sotaque de Lincoln ininterruptamente desde março, segundo a Variety...

O elenco conta ainda com Sally Field (Mary Todd, mulher do presidente), Tommy Lee Jones (Thaddeus Stevens, líder republicano e congressista da Pennsylvania, a favor da abolição), Joseph Gordon-Levitt (Robert Todd Lincoln, primogênito de Lincoln), David Strathairn (William H. Seward, Secretário de Estado) e Jared Harris (o general Ulysses S. Grant), além de Hal Holbrook, James Spader, John Hawkes, Tim Blake Nelson, Bruce McGill, Joseph Cross, David Costabile, Byron Jennings, Dakin Matthews, Boris McGiver,Gloria Reuben, Jeremy Strong e David Warshofsky.

Lincoln será centrado na condução do Norte à vitória na Guerra da Secessão. A trama, roteirizada pelo dramaturgo Tony Kushner, se baseia na biografia Team of Rivais: The Genius of Abraham Lincoln, escrita pela historiadora vencedora do Pulitzer Doris Kearns Goodwin.

O drama histórico estreia no final de 2012.

Fonte: UOL