Foto de Anderson Luis Araujo - Cuzco, Peru, 2011-10
Bem, por onde começar?
Confesso
que apesar de ser uma pessoa tecnológica, nunca entendi direito essa
insana vontade das pessoas desejarem que outras pessoas saibam o que
ela está pensando, será que faltam amigos reais e "carnais" para as
pessoas conversarem, chorarem, rirem ou ficarem perto?
Olha só, nunca entendi o porque dos blogs, mas me rendo, blog é um negócio legal pra caramba! Na verdade o Facebook e o Twitter, estes micro blogs viciantes, foram os responsáveis por derrubarem esta barreira, juntando com outras duas coisas: primeiro um conselho de uma psicóloga que me disse: "escreva, escreva tudo..." e segundo depois da leitura de um livro chamado A Liderança Segundo Abraham Lincoln, onde o autor conta nesta biografia que o presidente americano escrevia cartas e cartas, mesmo que ninguém as lesse. Cartas de alegria, cartas para amigos, cartas de elogio bem como cartas de desabafo e de auto defesa, penso que talvez suas cartas eram as suas melhores amigas. Não, este blog não será meu melhor amigo, até porque Deus me deu ótimos amigos.
Sobre o que eu vou falar? Sei lá! É como esta introdução a este admirável mundo novo: escreverei o que eu quiser e quando eu quiser, darei vazão a meus pensamentos e sentimentos. OK, tem coisas que não se falam publicamente.
Em alguns momentos talvez eu seja um narcisista, em outro um egoísta, ou espiritual, legal, revoltado e indignado, idiota, ácido ou quem sabe interessante. Com certeza escreverei coisas que na hora acharei digno de um texto filosófico, mas depois pode ser que eu me acharei ridículo...rs Momentos! Prometo que vou me controlar.
Espero apenas que curtam, comentem, me xinguem, sabe-se lá o que sairá da minha cabeça. É como um Kinder Ovo, ao abrir, qual será a surpresinha? De qualquer forma preferi chamar este blog de Caixa de Pandora, é um nome mais respeitável, não acham?
Para finalizar gostaria de colocar um texto de Brennan Manning, aliás um trecho deste texto é a descrição do "quem sou eu..."
“Quando tenho meus surtos de sinceridade, reconheço que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, encho-me de esperanças e fico desalentado, amo e odeio, fico mal quando devo me sentir bem, sinto-me culpado por não me sentir culpado. Confio e desconfio. Ajo com transparência e ainda assim embarco em dissimulações. Aristóteles afirmou que eu sou um animal racional; eu diria que sou um anjo com a incrível capacidade de armazenar vícios.
Viver pela graça implica reconhecer toda a história da minha vida, o lado iluminado junto com o lado obscuro. Ao admitir meu lado sombrio, aprendo sobre quem sou e sobre o que significa a graça de Deus. Na verdade, santo não é aquele que é bom, mas o que experimenta a bondade de Deus”
Abraço e até logo!